Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

sábado, 28 de julho de 2012

Conversa ao pé do fogo – Parte II



Conversa ao pé do fogo – Parte II

É comum que os novos principalmente pais ou escotistas recém-chegados ao Grupo Escoteiro se sintam constrangidos no primeiro e em dias posteriores. Sempre olham para o Escotista uniformizado como se fosse o técnico, o sabe tudo e até hoje ainda vejo que muitos não sabem explanar bem o que é e o que pretende o movimento Escoteiro. Quais as vantagens para o jovem. O objetivo que se propõe no futuro. O conhecimento de como explicar e dizer deve fazer parte de todos os escotistas do grupo. Outro fato é a demora de um candidato a Escotista demorar meses para fazer a promessa. Devemos lembrar que precisamos dele e ficar adiando como se ele só fizesse com cursos de formação não é correto. O que pode acontecer é ele ir embora.

Uma vez, vi um Escotista sendo entrevistado por uma emissora de rádio. Não sabia nada como dizer e falar. Mesmo com a ajuda do entrevistador ele ficou por fora de todas as perguntas, pois não estava devidamente preparado para isso. Todos nós adultos no escotismo devemos estar sempre prontos para responder quaisquer perguntas inerentes ao movimento Escoteiro. Outra vez vi outro, desta vez na TV junto com mais algumas pessoas. Tratava-se de uma discussão sobre ecologia. O Escotista convidado se esqueceu de que estava sendo visto por milhares de pessoas e deixou uma péssima impressão do escotismo. Preparar sempre e saber o que vai acontecer deve ser prioridade para qualquer um que um dia for convidado.

Muitas vezes os programas de reuniões de sessões são quase sempre parecidos. A rotina muitas vezes até se torna cansativa. Porque não conversar com seus monitores? Seus primos? Mas saber dirigir uma reunião com eles tem uma pequena técnica. Eles irão responder aquilo que o Chefe quer. Já sabem como ele é. Assim o melhor é não estar presente. Eles precisam de tempo para assimilar a pensar por sí próprio. Nem sempre em uma reunião se consegue atingir o objetivo. Não interfira e nem critique. Se escreveram que querem atividades impossíveis, porque não pedir mais detalhes? Discussão com a Patrulha ou matilha? O importante é ouvir para saber se você está no caminho certo. Programas não são fáceis. Apesar de uma vez por semana por duas ou três horas muitas vezes ficamos complicados. Pense bem, deixe que eles participem e porque não designar um Monitor mais antigo para dirigir a reunião naqueles sábado?  Já fez isto? Não? Experimente. Vais ter uma bela surpresa. Mas lembre-se não INTERFIRA!

Muitos de nós não damos valor a dois pesos pesados de um programa de reunião. A inspeção e a oração. Uma inspeção cheia de atrativos, com elogios verbais ou mesmo uma premiação no final do mês tem um valor enorme para ver como está procedendo o Escoteiro e a Patrulha. Boas ações individuais e coletivas realizadas e até porque não, uma menção dos pais por escrito como seu filho se desenvolve na disciplina em casa. Isto pode ser motivo de uma boa pontuação para a Patrulha e tem um valor muito positivo no seu desenvolvimento. A oração não deve ser copia uma da outra. Nada de decorar e falar. Sempre um Escoteiro diferente a cada dia. Valorizar sua oração feita espontaneamente, ou até quem sabe em forma de mensagem, ou jograis.

Quem determina datas para uma Corte de Honra? Claro isto se sua tropa tem realizado normalmente esta reunião. Muitas tropas os monitores determinam e não tem data fixa. É realizada de acordo com as necessidades. Em outras tropas existem reuniões ordinárias e extraordinárias. O certo é que as reuniões ordinárias devem ser feitas pelo menos a cada 30 ou 40 dias. A pauta fica a critério dos monitores e o Chefe ou assistentes que tiverem algum item devem apresentar ao Presidente da Corte de Honra. Nunca de surpresa na reunião. O que é o que faz a Corte acredito ser do conhecimento de todos. Outro dia em conversa com uma Escoteira soube que nunca houve Corte de Honra em sua tropa. Acredito que o Chefe está mal informado ou ainda não tem nenhum curso de formação.

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