Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Uma deliciosa atividade aventureira.


Conversa ao pé do fogo.
Uma deliciosa atividade aventureira.

                 - Todos já sabem o que fazer. Vamos apenas recordar as instruções: - Patrulha Quati, irá seguir a S. (sul), em passo duplo vão percorrer seis quilômetros. Patrulha Jaguatirica deve seguir a SSE (sulsueste). A Leopardo vai a SE (sueste). A Touro a E (este). As escoteiras irão a ENE (esnordeste) a Pantera e a Lobo Guará a NE (nordeste). Já sabem, vocês estarão indo em forma de leque. O retorno é só considerar na bússola o contrário. Não haverá encontro entre vocês. Chequem as bússolas as pranchetas, o esquadro o transferidor e a régua. Confiram se todos trouxeram a Ração B. Nada para fazer depois. Quando retornarem tudo deve estar pronto para ser entregue a chefia. O Chefe Walfrido e a Chefe Vanice deram as últimas instruções.

                  Não era um grande jogo. Para eles uma bela atividade Aventureira.                   Quem deu a ideia foi a Patrulha Touro. Depois salpicada pelas demais. Podia-se dizer que todos deram sua contribuição. O tema foi apresentado a Tropa Feminina e feito o convite para fazerem a atividade em conjunto. – A preparação foi longa. A escolha das Colinas do Sultão foi ideia da Chefe Vanice. Era um belo lugar. Muitas árvores formando um lindo bosque. Uma subida simples sem ser íngreme. O Ribeirão do Rocambole era ideal para uma boa aguada e um bom banho. Os dois viram a ultima Patrulha sumir através do capim gordura e das arvores que aqui e ali faziam a beleza do lugar. Claro ambos preocupados. Mas quem não fica? As patrulhas agora estavam sós. Cada uma sabia da importância de cumprir as regras discutidas a exaustão na Corte de Honra e na Reunião de Patrulha. Todos se comprometeram. Afinal o Escoteiro não tem uma só palavra?

                   O que eles iriam fazer? – Varias tarefas. Cada Patrulha iria treinar orientação, não só o Monitor, mas todos deveriam ficar com a bússola pelo menos um quilômetro. A Patrulha iria levar uma máquina fotográfica e tirar fotos de animais pássaros e repteis que encontrassem. Durante a semana com as fotos eles deveriam identificar os bichos na biblioteca ou na Internet. Claro que se fizessem muito barulho não iriam tirar nenhuma foto. Também um seria escalado para o passo duplo. A contagem de distância percorrida seria importante para a confecção do croqui. Também iriam fazer um percurso de Giwell. Quando chegassem ao Ribeirão do Rocambole iriam montar um toldo, um fogão tropeiro e uma refeição simples com arroz, ovos, linguiça e batatas fritas. Sabiam que ia haver inspeção, portanto o local deveria ficar limpo sem vestígios.

                   Na mochila levariam o necessário. Uma muda de roupa, uma capa de plástico para chuva. Material de higiene e estava liberado biscoitos e doces. Melhor do que proibir. O Monitor daria as ordens quando pudessem comer. No local que acampassem poderiam tentar fotos por uma área de no máximo quinhentos metros quadrados. Seria bom levar cantil e quem não tivesse uma garrafa de plástico. A refeição seria por conta deles. Cada um levaria um pouco de arroz, uma linguiça, dois ovos e o Monitor e o sub levariam o alho, o sal e o óleo. Levariam também açúcar e pó de café. Foram treinados a empacotar e guardar na mochila. Todos deveriam manter-se dentro do horário. A saída foi ótima. Às sete e meia já estavam prontos para partir. Oito pais ofereceram seus veículos para transportá-los. Um deles tinha uma Kombi e sobrou lugar.

                  O Chefe e a Chefe e mais dois assistentes iriam em um só carro. Era o suficiente. Eles ficariam no ponto de partida e monitorando as patrulhas em atividade. Sem atrapalhar. Afinal estaria em ação o método de BP. Fazer para aprender, errar se preciso até fazer o certo. Só o Monitor foi autorizado a levar celular. Para emergências. Ficou combinado com as patrulhas que às três da tarde eles deviam fazer uma fogueira com muita fumaça e transmitir o sinal de socorro usado no mundo inteiro. S.O.S. Combinou-se com os pais para buscá-los a seis da tarde. Interessante. Nenhum Monitor usou o celular. Tudo valia pontos para a Bandeirola de eficiência, mas o mais importante era fazerem uma atividade sem chefes. Era ponto de honra para cada um dar certo.

                  Ainda bem que conheciam o local e bem. O Capitão Coutinho, dono da fazenda foi Escoteiro e disse para o Administrador/Capataz que a fazenda estaria sempre à disposição dos escoteiros. Às três da tarde quase todas as patrulhas conseguiram transmitir o S.O.S. No jargão era simples. S=- - - O= . . .
Eles ficaram um mês aprendendo código Morse. As cinco em ponto começaram a chegar. A Quati foi à última. Os relatórios foram apresentados. O Croqui, o percurso de Giwell, o relatório da atividade, o vasilhame limpo foi inspecionado. A chefia os esperava com um delicioso chocolate quente com pão e manteiga. Uma alegria geral. Os pais chegaram e se contagiaram com a alegria dos filhos. – “Está tudo azul, o caminho aberto, sopra o vento sul, tudo dando certo, nossa caminhada, neste belo dia, não vai ser mais nada”! Só muita alegria.


                      Isto mesmo. Só alegria na atividade aventureira quando as patrulhas fazem tudo bem feito, sozinhos claro, dando risadas e cantando: - Está tudo azul... E eu dou risadas quando falo – Xô chefes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário