Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Ainda sobre a vestimenta escoteira da UEB.


Conversa ao pé do fogo.
Ainda sobre a vestimenta escoteira da UEB.

           Tem aqui no Facebook chefes que sentem calafrios quando falo dos uniformes Escoteiros. Um disse para mim que temos de ser obediente e disciplinado e fazer o que eles mandam, outro disse que agora teremos uma vestimenta que vai ser reconhecida de norte a sul. Outro disse que foram profissionais do ramo quem confeccionaram esta vestimenta. Um deles me mandou ler o que a UEB escreveu sobre ele. Outro disse que se eu não tenho registro não tenho direito de falar nada. Outro me disse onde é o lugar para que possa apresentar minhas reinvindicações. São tantos a defenderem que penso em correr para uma caverna e ficar lá hibernando na companhia do Balu, aquele urso amigo do Mowgly. Mas olhe, acredite, não serei eu que aceitarei tudo de mão beijada. Que cada um use o que quiser, mas eu não serei conivente com uma posição autoritária onde nem mesmo o Congresso Nacional aprovou. Simplesmente fizeram um espetáculo para apresentá-lo e mais nada.

           Agora uma jovem escoteira devido a um acidente vem alertar sobre a possibilidade que o tecido da vestimenta não seja o ideal para aqueles que possam se aproximar do fogo. Até mesmo obteve uma explicação de um funcionário da Loja Escoteira Nacional. Certo ou errado fico na minha. Sempre desde 1947 quando minha mãe fez o brim azulão para lobo e depois para o caqui que uso este tipo de uniforme lá se vão mais de 66 anos. Cacilda, eu fez fogueira em lugares impossíveis. Mesmo não sendo bom cozinheiro quantos fogões usei? Suspenso, tripé, duplo, estrela, tropeiro e por aí vai e acredite se quiser. Fiz uma sopa em um fogão improvisado no alto de uma árvore. Aprendi que a pólvora para fogos de Conselho de surpresa só vale para profissionais assim como a gasolina. Chamusquei-me muito, mas o caqui não pegou fogo. Ninguém virou tocha humana. Os tempos agora são outros. Profissionais de todos os tipos a dizerem o que é bom e ruim para meninos e meninas nos campos. Devem prevenir quanto ao bujãozinho a gás. Lenha mesmo a maioria não usa. Brasil enorme, um lado calor demais do outro frio de rachar. O talzinho do novo dizem serve para tudo. Bendita modernidade.

          E assim, de grão em grão ou de quilos e quilos vão mudando, vão dizendo que eles são os donos da verdade e que cada um abaixe a cabeça e lembre-se que a disciplina é tudo. Já pensou se você meu caro Escoteiro ou minha cara escoteira tivesse recebido em sua tropa e todos do seu grupo também, um questionário pedindo sugestões para um novo tipo de uniforme? Já pensou se você tivesse como bom democrata colocado suas ideias? E se você soubesse que tudo isto foi checado por especialistas em pesquisas e eles vissem as que mais se aproximavam, convidassem cada região a fazer um seminário para a escolha final? E que ela fosse discutida exaustivamente em atividades próprias nacionais para isto? Tenho certeza que se tivesse acontecido ninguém comentaria o bom e o ruim. – Esqueça Chefe. Isto demora. Quem faz as mudanças hoje precisa ser reconhecido com o grande mestre e nunca vai abrir mão de sua autoridade. Mas uma coisa garanto, se a escolha de um novo uniforme claro, por uma pesquisa nacional e se chegassem todos a conclusão que precisamos dele nunca iria ser tão contestada como está sendo.

        Demoramos dezenas de anos para que o nosso uniforme caqui fosse reconhecido de norte a sul e agora vamos começar tudo de novo.  Se vai ser bom ou ruim não sei. Sei que os defensores poucos deles vestiram o caqui desde criança. Se alguns de vocês notarem bem, a maioria da Liderança Nacional e Regional sempre se apresentaram com o traje (azul mescla). O mote que o caqui continua é conversa para boi dormir. A nossa liderança não diz nada dele, exige que seus membros de comissões diretoria entre outros se apresentem com ele. Fazem marketing em todas suas publicações. Querendo satisfazer a todo mundo criaram vários estilos a escolher. A barafunda está começando. Já se ouve aqui e ali que a apresentação da vestimenta deixa a desejar. Mas como se ela foi regularizada nas normas escoteiras?


          Este tema cansa. Assim me disseram e eu também acho. Os politicamente corretos dizem – Lá vem ele de novo com esta lenga lenga. Prometo a eles e a todos que não gostam das minhas postagens falando de coisas que não tem volta, que passarei 80 horas sem tocar no assunto. Depois? Bem depois me aguentem. Não vou calar mesmo. Risos.

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