Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma homenagem a minha amiga Eleni Mariana de Meneses.


Hora de recolher, as doze badaladas da meia já vão chegar...

Uma homenagem a minha amiga Eleni Mariana de Meneses.

Eu tenho muitos amigos e muitas amigas no Facebook que são mestres em me fazer feliz. São sinceros, são honestos com minhas histórias. Quando eles ou elas comentam eu dou um sorriso de orelha a orelha. Já pensei várias vezes em dar uma parada nos meus escritos. A saúde não está lá estas coisas. Ando muito fraco sem ar e sempre requisitado pelos homens de branco. Muitas vezes tenho que fazer um enorme esforço para escrever um conto. Agora estou a republicar outros já escrito que considero ser dos dez mais. Escrevi cinco livros com histórias Escoteiras. Transcrevi centenas de contos nas Histórias Maravilhosas muito solicitadas por aqueles amantes dos meus contos. São quatro volume e vem aí o quinto. Por alto foram mais de 1.500 contos escritos e artigos que penso muitos deles colaboraram com os chefes de Alcateia e tropas. Parece muito, mas é muito pouco pelo que gostaria de escrever. Acho que deixei um rastro de bom escotismo em cada um dos meus escritos. Hoje não tenho Grupo Escoteiro, não dá mais. Ando com muita dificuldade, mas acredito que deixarei na memória de todos que o escotismo é bom, é saudável, tem tudo para mudar o destino dos jovens de uma nação. Agora não estou mais junto com uma bandeira desfraldada. Mas aqui e nos meus blogs eu acho que colaborei.

Muitos de vocês ainda não conhecem meus blogs, são sete, cinco sobre o Movimento Escoteiro. Lá não são muitos os leitores, mas eu tenho uma leitora especial. Uma amiga que aqui não perde uma história e também em meus blogs. Ela participa da rede social do Google e quando publico em  um dos meus blogs ela é a primeira a ler, a pontuar e isto me envaidece. Obrigado Eleni, obrigado mesmo. Você não sabe como me faz feliz. Um dia se Deus o permitir quero encontrar você pessoalmente e lhe dar um aperto de mão, um sempre alerta, um sorriso grande e um abraço fraterno Escoteiro. Vai se o dia que me marcará por muitas luas que ainda me restam. Mas acreditem não só a Eleni está lá bem no fundo do meu coração. São muitos e muitas amigas que me dão um pouco de força para continuar. Não sei até quando, mas enquanto tiver braços e mente para pensar estarei aqui. A eles e elas meu muito obrigado.


Boa noite a todos vocês. Desejo que a noite seja linda, salpicada de estrelas no céu, um pequeno clarão no alvorecer anunciando um dia perfeito para viver! Durmam com Deus!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

VOU-ME EMBORA PARA PASÁRGADA!


Apenas um poema de Manoel Bandeira.
Ele tenho certeza irá me autorizar a modificar!

VOU-ME EMBORA PARA PASÁRGADA!

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou Escoteiro do rei
Lá vestirei meu caqui querido
Com o chapéu que escolherei.

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não posso acampar,
Lá não tem UEB e burocracia,
Só paisagens que vou amar.
Lá farei tantas aventuras
Que Baden-Powell sorridente
Fará meu sonho realizar.
 ·.
Lá armarei minha barraca
No pico do monte feliz.
Andarei de bicicleta
escalarei mil montanhas
Subirei na pedra dos sonhos,
Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado
Deito na beira do rio,
Na sombra do abacateiro
Pois como bom Escoteiro,
Voltarei de novo a sorrir.

E quando sentir saudades,
Mando chamar meu monitor
Para me contar lindas histórias
Que no tempo de eu menino
Meu Chefe vinha contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De fazer escotismo de montão.

Tem escotismo prá pobre,
Tem escotismo sem par...
Tem escoteiras bonitas
Para a gente namorar.

E quando eu estiver mais triste
Mas triste que não ter jeito
Na conversa ao pé do fogo
Ouvirei histórias sem par.

Vou embora para Pasárgada.
— Lá sou Escoteiro do rei —
Terei o grupo que eu quero
No bairro que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.
Aqui eu não volto mais,
Adeus UEB dona de tudo,
Adeus amigos queridos,
Adeus... Eu não sei quando vou voltar...


O poema correto de Manoel Bandeira pode ser visto na internet. Ele vai me desculpar!