Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sinais de pista. Técnicas escoteiras, uma maneira de divertir aprendendo.



Conversa ao pé do fogo.
Sinais de pista.
Técnicas escoteiras, uma maneira de divertir aprendendo.

              Simples, já foi feito em sua tropa isto eu tenho certeza. Mas agradou? Os Escoteiros e Escoteiras gostaram da atividade? Você repetiu? Bem vejamos o que BP dizia sobre pistas: - “Para um bom explorador, seguir as pistas torna-se um costume. Sem saber, ele está sempre em busca de ”pistas”, enquanto se ocupa de outros serviços”. O Escotismo é uma arte em que a gente se exercita a vida toda, mas dificilmente um homem “branco” chega àquela perfeição a que tem um indígena (sudanês Bosquímano da África do Sul, Gonds da Índia ou negro Australiano). Onde o branco supera o indígena é no uso da inteligência para descobrir o significado dos sinais. Pôr pistas, não se entende só os passos, tudo aquilo que envolve sentidos, é pista. – Portanto se ainda não chegou a este ponto quem sabe uma boa conversa com seus monitores não iriam surgir novas ideias?

                Comecemos com uma tropa que já tem uma boa ideia sobre pistas. Ela já seguiu por mais de dois quilômetros e se saiu bem. Agora é hora de subir um degrau na arte de seguir pistas. Vamos treinar a todos a seguir e entender as pegadas em suas diversas situações. Comece em uma pequena estrada, quem sabe próximo a uma fazenda ou um sitio. Se não encontrar um trecho molhado e com barro faça com eles um trecho assim. Quem sabe uns dez metros para começar. Primeiro passa um Escoteiro o menor da tropa e por ultimo o maior. Depois ao lado das pegadas deixadas faça de novo, desta vez com as mochilas. E para encerrar com um Escoteiro carregando outro e correndo. Todas as patrulhas em volta como se fosse um jogo de Kim. Depois um relatório sobre o que observaram. Qual a diferença de pegada por pegada? Altura, peso, idade, andando ou correndo? Vamos lembrar que uma só vez é o começo de pista. Isto deve ser repetido diversas vezes. Toda vez que as patrulhas estiverem em marcha de estrada deixar que eles relatem por escrito todas as pegadas que viram.

                  Interessante é a diversificação. Pegadas descalço, pegadas com sapato, com tênis ou chinelo. Botina ou bota é uma boa. Agora é hora de tentar descobrir pegadas de animais. Esta só em uma fazenda. Pegadas do gado, de porcos, de galinha, de cães enfim toda a bicharada que lá esta. Guardar na memória para saber posteriormente. Uma pegada de um cão, daqueles maiores se aproxima um pouco do de uma onça. A diferença é que ela anda devagar e quando corre é em saltos. Seguir também pistas feitas sem usar as nossas conhecidas. Um pequeno galho quebrado apontando a direção. Onde se quebra quem segue pode saber a altura de quem fez. Um galho virado para o chão explicando que houve uma parada dos que faziam a pista. Nada de riscar árvores. Cada patrulha deve ter seu estilo e o bom mesmo é se ela criou seus próprios sinais. Se as outras não souberam pode dar um excelente jogo de seguir pista.

          Pegadas, pistas simples ou não. Estas sempre devem ser cobradas em marcha de estrada ou mesmo uma jornada ciclística. Um lembrete já conhecido de todos, mas que sempre é bom lembrar: - Pista não é para um somente. Pelo menos dois para evitar desacertos. Os sinais são feitos à direita dos caminhos. No inicio da aprendizagem os sinais devem ser visíveis. Quando venta não podem ser utilizados papéis ou folhas. Os sinais não devem ser traçados a mais de um metro de altura do solo. Nos cruzamentos de estradas deve sempre ser colocado o "caminho a evitar" nas que não vão ser utilizadas. Nos lugares de movimento devem ser feitos muitos sinais. Os sinais devem ser traçados obedecendo às condições do terreno: em terrenos difíceis de dois em 2 metros, nas rochas de cinco em cinco, nas matas de 20 em 20, nos campos de 30 em 30 metros.

           Jogos de sinais de pistas sejam eles dentro dos padrões conhecidos da tropa sempre chamam a atenção principalmente se antes de seguir uma boa e curta história for contada. Se criarem situações reais ou imaginárias dos perigos que estão em volta das pistas na trilha ou estrada o sucesso é garantido. Quando uma patrulha está seguindo uma pista evitar outra junto a ela. Dar certa distância entre as patrulhas. Lembrar ao Escoteiro ou Escoteira que ao seguir uma pista, não se deve chamar atenção falando alto, gritando e comentando. Use da imaginação com seus monitores. Pistas são excelente meios para desenvolver a mente.  Kipling célebre escritor britânico, escreveu diversos livros e no escotismo dois são bastante utilizados. O Livro da Jângal e a novela Kim que celebrizou o menino observador. Aconselho aqueles que puderem adquirir este ultimo livro que ele denominou de novela a ler com atenção. Baden Powell em Brownsea já comentava as utilidades do menino Kim na arte da observação e dedução.
       
"Se você interroga uma criança de sete ou oito anos sobre suas atividades diárias (especialmente quando ela quer dormir), ela se contradiz com satisfação. Se cada contradição for tomada como uma mentira no café-da-manhã, a vida não é fácil. Eu experimentei um bocado de intimidação, mas isso era tortura calculada – tanto religiosa quanto científica. Ainda assim, isso me fez dar atenção às mentiras que eu, cedo, achei necessário contar: e isso, eu presumo, é à base do meu esforço literário."

Rudyard Kipling.

domingo, 5 de abril de 2015

Balada do vento amigo. Deixa o vento soprar em meu rosto.



Hora de dormir, amanhã é outro dia...
Balada do vento amigo.
Deixa o vento soprar em meu rosto.

Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai para sempre...

                      Eu já ouvi o vento soprar, forte e viçoso nas montanhas douradas do Baependi. Ele rasgava o dia e as noites através das folhagens como se estivesse reclamando da invasão dos seus domínios. Eu já ouvi o vento soprar, nas imensas planícies do Vale Feliz. Ele procurava espantar as borboletas coloridas que ali estavam à procura do mel escondido nas flores que caiam no outono. Quando eu olho para o oeste, seguindo o sol que busca se esconder nos vales verdejantes, eu ouço o vento soprar. Ela canta suavemente para me entreter na busca do infinito. Dentro de uma barraca que parece sair voando, o vento sul açoita sem pedir permissão. As vozes das tempestades são enfurecidas por ele. Ele o vento não pede passagem, ele vai onde quer e ninguém ousa interromper.

                      Eu gosto do vento. Não importa de onde vem e para onde vai. Já estive com os ventos da primavera, que traziam o doce perfume das flores, das matas, das florestas distante. Eu já estive com os ventos do verão, com as bravias chuvas espicaçadas por ele. Ele mandava trovões, raios inimagináveis e depois da chuva ele trazia a bonança com ventos calmos, pacíficos e o cheiro da terra, o perfume das folhas molhadas, nos mais altos galhos a passarada a cantar toadas maravilhosas ao sabor do vento cuja chuva o vento levou. Eu já vi passar os ventos do norte nos picos gelados das Agulhas Negras, ela parecia sorrir com a vasta imensidão a perder de vista. Eu já vi os ventos das ventanias que jogavam tudo ao chão. Eu já vi os ventos das borrascas cinzentas no mar gelado. Era bom olhar o infinito e ver as gaivotas na sua eterna luta com os ventos. Elas sabiam que iam perder por isto aprenderam a voar com os ventos.

                        Quando em marcha de estrada e o sol a pino, eu me entregava sempre aos ventos para me dizerem o melhor caminho. Beber a água da fonte, em uma sombra e os ventos soprando é indescritível. Eu já ouvi os ventos. Muitos. Os que se transformavam em arco íris, os que se transformavam em brisas, gostosas, sopradas de uma cascata borbulhante ou na madrugada a nos apanhar sem barracas tendo o céu de estrelas como casas, elas molhavam nossos rostos ao luar. Ventos do norte e sul, ventos do oeste e este, que eles soprem sempre trazendo a todos nós a alegria que merecemos. Um dia alguém me falou do vento – Sabes Escoteiro, se tens vento e depois água, deixe andar que não faz magoa, mas olhe se tens água e depois vento, põe-te em guarda e toma tento! É eu já ouvi o vento passar...

Deixa passar o vento
Sem lhe perguntar nada.
Seu sentido é apenas
Ser o vento que passa…
Consegui que desta hora
O sacrifical fumo
Subisse até ao Olimpo.
E escrevi estes versos
Pra que os deuses voltassem.
Ricardo Reis.


Boa noite. Uma linda noite de sono. Um lindo amanhecer e uma bela semana cheia de sorrisos e felicidades! 

SEMANA MUNDIAL DO ESCOTEIRO MISSA ESCOTEIRA DE SÃO PAULO/SP.



Um convite, ops! Nada mais que um convite!

SEMANA MUNDIAL DO ESCOTEIRO
MISSA ESCOTEIRA DE SÃO PAULO/SP.

Ano passado a convite do Chefe Elmer, um amigo do peito fui até o Santuário Mãe de Deus participar da Missa Escoteira. O distrito Escoteiro local em peso e o santuário lotado. Adorei a missa. Diferente, músicas lindas, uma fraternidade sem igual. Pessoalmente não conhecia o Padre Marcelo. Um primor de religioso. Fiz novos amigos e até dei uma de Joãozinho faz tudo terminando uma cerimônia Escoteira que não havia terminado. Chefes também erram, mas me diverti a beça com minha intromissão. Um amigo foi lá para nos confraternizarmos e como devoto de joelhos não o vi. Pena queria muito abraçá-lo.
Este ano volto lá, de peito aberto sem querer lembrar os velhos tempos onde eu dirigia e não era dirigido. Faz parte do nosso crescimento. Adoro a missa que celebram apesar de ser espiritualista sou um cristão de todas as religiões. Afinal fui coroinha da gema e os religiosos foram grandes amigos ontem e hoje.
Portanto meu amigo e minha amiga se tiverem condições compareça. Vale a pena. Afinal não só a missa, mas a confraternização é ótima. E claro quem sabe posso lhe dar um aperto de mão, um Sempre Alerta e um abraço? Valeu Chefe Elmer, valeu.  

SEMANA MUNDIAL DO ESCOTEIRO
MISSA ESCOTEIRA DE SÃO PAULO/SP
Convidamos os Grupos Escoteiros, pais, amigos e colaboradores para a Missa Escoteira que será celebrada pelo Bispo Dom Fernando Figueiredo e o Padre Marcelo Rossi, no Santuário Mãe de Deus, sábado, dia 11 de abril, às 15 horas.
Para este Ato de Fé e Amor, contamos com a presença de todos.
Sempre Alerta!
Iris Roberta Correa de Oliveira
Coordenadora

Avenida das Nações Unidas, esquina da Av. Interlagos. Bairro Jurubatuba – Santo Amaro.
Próximo ao Shopping SP Marketing.