Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

sábado, 25 de março de 2017

Aleluia! Comprei uma bengala!


Aleluia! Comprei uma bengala!

             Velho sem bengala não é velho. É Um idiota completo. Bendito seja! Que uma nova aurora surja para mim no horizonte. Não sei grito Anrê, se vou para a rua dizendo “Bravôo”. Dizem que para andar com uma bengala tem de ter PHD. De que? De Bengaleiro? – Chefe, me disse Mestre Nariz Longo. – A bengala é um acessório para o auxilio no caminhar, sendo mais usada na locomoção em razão da idade para evitar quedas e ter uma fratura o que não é bom. – O Cara é bom nisto. Entende de tudo. E veja a pérola que ele me informou: - Chefe a bengala já fez parte excencial na indumentária masculina. Na década de vinte e trinta, todo homem elegante usava chapéu e uma bengala. Chefe! Mahatma Gandhi e Winston Churchill usavam bengala! Zé Carioca o famoso papagaio Brasileiro da Disney sempre portou uma bengala, e nada menos que Charles Chaplin na pele de Carlitos!

            Puxa vida, estou em boa companhia. E eis que surge na esquina Zé Pamonha e grita para mim: - Chefe eles já morreram e estão bem enterrados! – Que boa companhia é esta? Este cara merece uma bengalada! Falar nisto Mano Velho com toda sua sabedoria me disse que bengala tem mil e uma utilidades. Ajuda a andar nos passeios das ruas de São Paulo, todas esburacadas e com tops que mais parecem paredão para escalar. Mas uma das minhas preferidas é dar uma bengalada no chato de galocha que rir de mim. Preciso vestir meu uniforme, chapelão na cabeça, cinto no costado e bengalar prá todo lado. Kkkkkk. Pois é, um velho Escoteiro sem bengala não é um Escoteiro que se preze. Já pensou acampado e aparece uma jararaca? Bem depende da jararaca. Tem as que precisam mesmo de umas bengaladas, pois só falam mal de você pelas costas. Kkkkkk.

             Amanhã se Deus quiser começarei meu treinamento. Procurei na internet e ninguém soube me informar as técnicas de bengalar. Como sou um bom Escoteiro vou procurar aprender a bengalar bengalando. Não foi assim que BP ensinou? Vai ser bom demais. Quando aprender toda a técnica irei fazer um artigo sobre a “A arte de Bengalar Escoteirando”! Não sei se estou feliz ou triste. Feliz porque não vou mais tomar aqueles tombos homéricos, triste porque vai ser mais difícil acompanhar a patrulha na jornada do morro do chapéu. Bem vou tentar quem sabe ele passam também a ter uma bengala e assim formaremos a Patrulha dos Velhos Bengaleiros. Até já criei o grito: – Um, dois três, Escoteiros, somos todos Bengaleiros! Prá frente com união, Bengaleiros em ação!

              É brincando e aprendendo. Por duas vezes me espatifei no chão em uma delas perdi os dentes. Custei para voltar a si e catar dente por dente. O dentista me esfolou. Agora de novo banguelo. Isto vai acabar, tenho uma bengala, vou aprender a usar, e com minha bengala que a diretoria da UEB tome cuidado. Escreveu não leu? A bengala comeu! E viva os Bengaleiros do Brasil!

E como dizia Baden-Powell (não sei se ele disse risos) – Para ser feliz tenha sempre uma bengala na ponta do nariz!



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