Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sábado, 20 de maio de 2017

Meus irmãos escoteiros do Brasil.


Meus irmãos escoteiros do Brasil.

Muitos de vocês Escoteiros, Seniores Pioneiros e Lobos estarão hoje juntos aos seus amigos de matilha ou de patrulha para mais uma reunião escoteira. Os chefes e dirigentes voluntários na função de servir estarão cumprindo seus deveres conforme seu trabalho voluntário na formação de seus jovens. Nossa filosofia nos faz acreditarmos que podemos fazer o melhor. Estamos dando aos jovens a coragem de aprender fazendo, corrigindo seus próprios erros e vivenciando fraternidade e honra. Não há dúvida que chegaremos ao ponto de um dia nos orgulharmos do que somos e do que podemos fazer.

O Brasil passa por uma fase que nunca acreditamos acontecer. Não sabemos mais em quem acreditar. No entanto se ficarmos só criticando não iremos ter o Brasil que sonhamos. Se pensarmos que poderemos forjar homens e mulheres com honra caráter e ética através da formação escoteira estaremos pelo menos dando um passo no que acreditamos ser nossa meta para ajudar a construir um país melhor.

Parece que uma grande tempestade se abateu nos céus do Brasil. Isto um dia aconteceu em nossos acampamentos ou acantonamentos e como bons escoteiros driblamos a dificuldade com um sorriso e esperança. Sabemos que a escolha agora é dificílima. Todos os lideres que acreditávamos foram uma grande decepção. Não existe uma certeza de quem ainda tenha um pequeno resquício de dignidade. O calmo, o estadista, o raivoso, o valente e o bonzinho mostraram não ser dignos de confiança. Ainda existe esperança. O tempo irá nos mostrar um caminho e se pensarmos no trabalho que estamos realizando teremos aquele gostinho do sucesso que só o escotismo pode dar.

Que a reunião de hoje ou do nosso amanhã seja aquela que possamos fazer o nosso futuro através de uma juventude que acredita que tem uma Lei, que fez uma promessa e que sabe o valor de uma boa ação e da formação de um escoteiro para o sucesso de nossa nação. Sempre Alerta e acreditem... O escotismo ainda é uma esperança.

Chefe Osvaldo.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Divertindo e aprendendo. Gritos e Aplausos para o Fogo de Conselho.


Divertindo e aprendendo.
Gritos e Aplausos para o Fogo de Conselho.

Quem inventou o aplauso?
Ninguém sabe ao certo. De acordo com uma das teorias mais bizarras, ele teria surgido entre os homens das cavernas como forma de comemorar caçadas bem-sucedidas. A princípio, nossos antepassados celebrariam o banquete dando cabeçadas uns nos outros, até que, finalmente, algum sujeito cansado dos galos na cabeça sugeriu a troca da dolorosa celebração. A versão mais plausível, contudo, aponta que o surgimento do aplauso, ocorrido há cerca de três mil anos, teria conotação religiosa: seria o instrumento usado por membros de tribos pagãs para chamar a atenção dos deuses nos rituais. Mais tarde, na Grécia antiga, a plateia de espetáculos teatrais passou a usar as palmas para invocar os espíritos protetores das artes. Já no Império Romano, o gesto começou a ser utilizado também como sinal de aprovação a autoridades que faziam aparições públicas.

Pensemos agora que estamos no século XXI. Os escoteiros não ficam sem eles. Nos fogos de conselhos as enquetes são as preferidas de todos. Patrulhas se preparam se enfeitam, e sempre tem aquela que mais se sobressai, tem mais tempo de escotismo e dominam com facilidade a arte da interpretação. Mas em qualquer Fogo de Conselho não pode faltar os aplausos e os gritos. São eles que dominam as apresentações, pois ali não se usa as palmas comuns. Existem centenas delas. Têm Grupos Escoteiros, tropas e alcateias que os escoteiros e lobos fazem questão de criar a sua. É comum conhecer a Alcatéia, Tropa ou grupo só pelos aplausos. Mas vamos a eles. Desculpem se já conhecem todos, a intenção é ajudar aos novos ao mesmo tempo incentivar para que cada sessão crie o seu, e que também nos fogos de conselho tenham a mão todos que puderem dar para aplaudir aos que merecem ou não serem aplaudidos.

A Pólvora Negra: 
Cada escoteiro finge ter em suas mãos um mosquete. Calmamente, seguindo silenciosamente os movimentos do Animador, deitam a pólvora com cuidado para dentro do cano, calcam-na várias vezes, erguem o mosquete ao ombro, apontam para o céu e aguardam a ordem do animador. Este diz: "Prontos? Fogo!" e todos gritam "BANG!", ao mesmo tempo em que fingem o impacto do disparo da arma no ombro.

Foguetão: 
Começa a contagem decrescente de 6 para 1, e a cada número vai-se dobrando cada vez mais os joelhos até ficar na posição de cócoras. No fim da contagem, saltam para o ar gritando "VROUMM!...”.

Arco e Flecha: 
Os escoteiros seguem silenciosamente os movimentos do Animador, tirando calmamente uma seta da aljava atrás das costas, colocam-na na corda do arco, esticam-no e disparam a seta dizendo "PFFFTT".

O Ornitólogo: 
Este aplauso começa com o animador (ou outro escoteiro qualquer que queira iniciar o Grito) a gritar "Olha ó passarinho!". Todos os escoteiros colocam as mãos debaixo dos sovacos e agitam os braços como as asas de uma ave, enquanto imitam o som de uma ave à sua escolha (águia, Peru, galinha, pardal, canário, cuco, rola, pato, etc.) três vezes seguida.

Riso Enlatado: 
O animador mostra uma lata com tampa. De cada vez que ele abrir a tampa todos riem a bandeiras despregadas. Assim que ele fechar a tampa todos se calam. O animador pode repetir isto algumas vezes, tentando enganar o público com movimentos falsos. Podem-se estabelecer níveis de gargalhadas.

O trem:
O animador começa batendo no peito devagar. Todos acompanham fazendo o mesmo. Aos poucos vai aumentando, aumentando até que o som de um trem em movimento aparece e todos gritam: Anrê!

Bravôo:
O animador grita para todos bem alto: Ah Ah! Todos repetem o mesmo. O animador sem parar grita novamente Hu Hu! E todos repetem. E por último grita Hô Hô! E encerra com todos gritando alto: Bravôo!

A cobra:
Todos em pé, um atrás do outro, o animador à frente levando a fila em volta do fogo fazendo zig zag e todos imitando e sibilando baixinho (shhhihhs) e aumentando até que todos param e gritam: Caça livre lobos de Seeonee!

Um dedinho:
Começa com o animador gritando: merece um dedinho? E todos batem o dedinho de uma mão à outra. Ele logo diz: Quem sabe dois dedinhos? E ele vai aumento para três para quatro até que no final ele grita: A mão toda! E uma salva de palma ecoa para saudar a apresentação.

Grito da Selva (para Lobinhos):
Chefe – RIP - Todos - Rip Rip Rip.
Alá ip? - Á Lup
Alá Áki - Bain kain
Há há
Chefe - Lombo de Balu
Todos - Aúúú
Chefe - Pele de Chery-Khan
Todos - Âne...
Chefe - Bigodes de Bagueera
Todos - Ih...
Chefe - dentes de Aquelá
Todos - Ah...
Chefe - RIP... E no final todos gritam Lobo!


Espero que o próximo fogo de conselho seja aquele que sempre foi: - Amigo, alegre, espetacular e todos no final de mãos entrelaçadas cantando: - Bem cedo junto ao fogo tornaremos a nos ver!

A vida é uma arte, o mundo é um palco Nós os artistas Deus o arquiteto do palco, e criador dos artistas. Mas quem escreve e vive a história somos nós, portanto é hora de cantar, divertir interpretar, aplaudir em um gostoso e maravilhoso Fogo do Conselho!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Recordar é viver...


Recordar é viver...

Eu fico me perguntando,
Será que até quando,
Ainda vou escoteirar...
As forças não voltam ao passado,
Pois só vivo acamado
E nem posso acampar.

E que tremenda saudade,
Pois já cheguei na idade,
De viver batendo na pança,
Nas minhas doces lembranças
De voltar a escoteirar.

Já me disseram sorrindo,
Chefe, já vai partindo,
Sua hora já chegou...
Nem tudo é doce de coco,
Não faça ouvidos moucos
O seu tempo acabou.

E eu sem fazer alarde,
Nem sei se isto é verdade...
Dou um bom salto no tempo,
Pego carona no vento
Um sorriso de contratempo,
E saio para escoteirar!

Ainda posso ser feliz,
Ainda posso me ver
Bem na ponta do nariz.
Na gota eu visto meu uniforme,
Saio por aí nos conformes
Pois isto eu sei fazer.

E você meu amigo tão longe,
Seja Escoteiro e não um monge,
Não perca a sua esperança,
Saia de sua vida tão mansa
E vá por aí a escoteirar!


Ch. Osvaldo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A Canção da Despedida.


A Canção da Despedida.

               Diga-me quem não a conhece? Quem nunca se emocionou a ponto de chorar quando a cantou pela primeira vez? Impossível dizer que existe alguém assim. Não importa a idade, a cor, a crença, a religião. A Canção da Despedida marca. Ela entra na gente e nos faz tremer de emoção. Ela é incrível quando cantada em volta do fogo, olhos dormentes a entorpecer o corpo, mãos firmes entrelaçadas, um circulo perdido em sonhos de nunca mais perder as esperanças. Ah! Quantas esperanças de nos tornar a ver. Nesta hora não dá para olhar o amigo do lado. Os olhos estão marejados de lágrimas. Seria tristeza? Seria alegria? Difícil explicar. “Os antigos conhecidos deveriam ser esquecidos e nunca lembrados”? Diz sua letra original. Nunca poderiam dizer. “Pelos velhos tempos, nunca vamos esquecer um dos outros. Iremos correr as colinas, colher as margaridas, mas já vamos a tantos lugares e estamos cansados, vamos ainda recordar os velhos tempos”? É... A letra original é bem diferente da nossa.

               Bendito Robert Burns foi quem fez a letra. Das terras da Escócia alcançou o mundo e Guy Lombardo criou a musica. Deus do céu! O mundo mudou depois desta linda canção. Tornou-se tradição nas comemorações de ano novo em centenas de países. Seu nome em Inglês é Auld Lang Syne. Dizem que significa Velho longo, uma vez que, ou outros dizem que seria muito tempo atrás, dias de muito tempo, pelos velhos tempos ou quem sabe para os bons e velhos tempos. De uma coisa eu sei, ela sempre que nos vem à mente nos emociona mesmo nos longínquos tempos. Quando surgiu no passado já significava que era importante lembrar amizades de hoje e de ontem. Nós mantemos a tradição de cantar sempre nos Fogos de Conselho, em nossos encontros Escoteiros, em atividades mil. Ela virou uma tradição também em outras partes do mundo. Pelos velhos e bons tempos que vivemos neste mundo! E melhor ainda, pois nunca iremos perder a esperança de nos ver novamente!

           Cada um de nós tem uma história para contar. Uma história que esta canção faz parte da vida, da história Escoteira e que quem sabe de tão linda poderia ser escrita no livro da vida de cada um Badeniano. Poderia dizer que a vida escoteira se tornaria sem sentido sem ela. Esquecer que não é mais que um até logo? É um breve adeus meu amigo, você sabe haverá outros dias e junto ao fogo vamos de novo nos ver e nos encontrar. A Canção da Despedida marca. Ela entra em nós como se fosse um novo mundo para vivermos. Temos mil canções, mas esta é especial. Nunca descobri quem foi que fez a letra para os Escoteiros e esteja onde estiver ele estava iluminado pela maravilhosa letra que escreveu. “Com as mãos entrelaçadas, ao redor do calor, formemos esta noite um circulo de amor” Maravilhoso! Espetacular! Incrível a emoção quando se canta apertando as mãos dos companheiros que estão junto a nós e olhando o crepitar da fogueira, das fagulhas se perdendo no céu.

            Ah! Meus fogos de Conselho. Lembranças que não se apagam. A gente ali, com muitos amigos em volta, o fogo crepitando, quem sabe alguma tocha vermelha iluminando ao redor. A escoteirada gargalhando, apresentações lindas, Do Rei da Macedônia, do Professor Pardal e do Serafim – Aquele que fica assim! Demais, demais mesmo. As palmas se desdobrando, são tantas. Adorava a do peixinho, do trem, do sapo falante da batida no corpo, da mexicana, e claro da nossa mais famosa palma Escoteira. A noite alta, o fogo terminando, a gente olha para o céu estrelado e pensa que não tem mais nada tão lindo para viver. É uma hora de plena felicidade. Todos esperam ansiosa a última apresentação. De todos. Agora é hora de entrelaçar as mãos. Sentir o calor do seu amigo ou da amiga, ver seu sorriso, olhar nos seus olhos e ver a esperança nascendo, pois ele assim como os outros sabem que a Canção da Despedida marca, hora de chorar? Para alguns não dá para evitar. Melhor é deixar as lágrimas rolarem pela face, e dizer – É de alegrias seu moço!

               A Canção da Despedida seja aonde for é um espetáculo a parte. Cantar e deixar-se levar pela brisa, pelo vento, é um encantamento. Agora é deixar as lágrimas rolarem, elas fazem parte de você agora e você sabe isto acontece com todos. A cada estrofe olhamos para o céu estrelado e pensamos quão pequenos somos neste imenso universo. Mas ali, com as mãos entrelaçadas e junto aos amigos Escoteiros temos uma força enorme. Elevamos nosso pensamento ao criador para agradecer o que estamos recebendo. Uma força incomum nos move como a dizer que nunca haverá um adeus, sabemos que sempre haverá a realização de um sonho, um sonho Escoteiro, um sonho que fica marcado para sempre em nossos corações. E finalmente já com a mente posta um no outro, onde podemos dizer que somos irmãos para sempre, e finalmente agradecer a ele, pois nos trouxe a alegria de viver e conhecer que a felicidade está ali, junto a nós, entrando devagar em nossos corações.


Pois o Senhor que nos protege
E nos vai abençoar
Um dia certamente
Vai de novo nos juntar.


“Porque perder as esperanças, de nos tornar a ver”! – Corre mundo a Canção da Despedida entre os escoteiros. Talvez seja a canção que mais marcou, marca e irá marcar a quem um dia foi escoteiro. Não tem um que não se lembra da primeira vez, da segunda da terceira... Em volta de uma fogueira com as chamas crepitando e com um céu estrelado, dá uma vontade de chorar, de rir, de sonhar que ser escoteiro é bom demais!